Habitat e Distribuição:
Subarbusto vivaz, originário da região mediterrânica Ocidental, é cultivado em todo o globo em terrenos de clima temperado e com muita luz, de preferência calcários. Por vezes subespontânea em Portugal.
Partes Utilizadas:
Folhas, partes aéreas floridas e óleo essencial.
Constituintes:
Óleo essencial (0,8 a 2,5%) segundo a maioria das Farmacopeias, as folhas secas devem conter, no mínimo 1,5%, com monoterpenos (α-tuiona, β-tuiona 35 a 65%, cânfora, borneol, cineol) e sesquiterpenos; isoflavonas, flavonoides (glucósidos de luteolol, apigenol); constituintes amargos (picrosalvina); diterpenóides (ácido carnósico, carnosol); triterpenóides (ácido oleanólico); ácidos fenólicos (cafeico, clorogénico, rosmarínico); taninos (3 a 7%). A F. P. 9 indica que deve conter, no mínimo, 15 ml/kg de óleo essencial quando inteira e 10 mg/kg quando cortada.
Utilizações:
Diminui a transpiração excessiva, sendo o tratamento de eleição da naturopatia em mulheres que têm suores frios nas mãos e pés. Reguladora do sistema hormonal, podendo ser utilizada nas dores menstruais e durante a menopausa.
Contraindicações:
Gravidez, aleitação, insuficiência renal, tumores mamários estrogénio-dependentes, hiperfoliculinemia e tratamentos farmacológicos com estrogénios.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 1 colher de sobremesa por chávena, 3 chávenas por dia.
Tintura: 30 a 40 gotas, 2 a 4 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Roghayeh Abdnezhad et al. Complement Med Res. 2019, através do presente ensaio clínico randomizado, triplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a Salvia officinalis é eficaz na redução da gravidade dos sintomas psicológicos e físicos da síndrome pré-menstrual.