Habitat e Distribuição:
Árvore originária da Europa, encontra-se no Norte de África e Ásia junto aos cursos de água e zonas húmidas. É espontânea nas margens dos rios, valas e lugares húmidos no Centro e Sul do Continente.
Partes Utilizadas:
Cascas dos ramos jovens (2 a 3 anos). Raramente as folhas por serem mais pobres em salicina.
Constituintes:
Glicósidos e ésteres salicílicos (salicina 0,1 a 2%, salicortina e outros); taninos catéquicos, heterósidos de fenóis, ácidos fenólicos (salicílico, vanílico, cumárico, cafeico); flavonoides (isoquercitrósido, naringetósido, isossalilpurpósido). A salicina ou o salicósido originam por hidrólise a saligenina (álcool salicílico), que por oxidação metabólica dá o ácido salicílico. A F. P. 9 indica que o teor em derivados salicílicos, expressos em salicina, não deve ser inferior a 1,5%.
Utilizações:
Como analgésico, antipirético e anti-inflamatório. Doenças reumatismais.
Contraindicações:
Não deve ser usada em doentes com hipersensibilidade aos derivados salicílicos, ou quando há úlceras gastrointestinais devido aos taninos. Ter em conta a interação com os medicamentos que diminuem a agregação plaquetária ou com medicamentos anti-inflamatórios.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 3 g de cascas em pó por chávena, 3 a 5 vezes por dia.
Pó em cápsulas: 0,5 a 5 g por dia.
Evidência Científica:
Segundo S Chrubasik et al. Rheumatology (Oxford). 2001, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído não existir diferença significativa na eficácia entre o Salgueiro Branco e rofecoxib (anti-inflamatório não esteroide) no tratamento da dor lombar.