Habitat e Distribuição:
Planta vivaz, nativa da Europa, Ásia e Norte de África, naturalizada na América do Norte, prefere terrenos incultos e encostas. Encontra-se nas areias, terrenos pedregosos e rochedos do Continente, especialmente no Minho, Beiras e Alentejo Litoral.
Partes Utilizadas:
Partes aéreas floridas.
Constituintes:
Flavonoides, não menos de 1,5%, (hiperósido, rutósido, ramnetina, campferósido astragalósido); saponósidos derivados do ácido oleanólico (2,5%) e triterpénicos, do tipo oleanano (virgaureagenósido, leiocarpósido 0,2 a 1%, virguaureósido A); glicósidos fenólicos; taninos catéquicos (10 a 15%); ácidos fenilcarboxílicos 0,2 a 1% (cafeico, clorogénico); cumarinas; saponósidos; vestígios de óleo essencial (menos de 0,5%).
Utilizações:
Infeções das vias urinárias. Litíase renal.

Contraindicações:
Deve ter-se em conta a ação diurética da planta em doentes hipertensos, com cardiopatias ou insuficiência renal.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão:3 a 5 g por chávena, 2 a 3 chávenas por dia.
Tintura (1:10): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Pó: 300 mg por cápsula, 1 a 2 cápsulas, 3 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Marlène Chevalier et al. J Med Microbiol. 2012, o extrato de Solidago virgaurea foi eficiente contra os dois principais fatores de virulência da Candida albicans: a fase de transição de leveduras para hifas e a formação do biofilme.