Habitat e Distribuição:
Arbusto de aproximadamente 30 a 60 cm de altura, com folhas opostas de cor verde e flores ligeiramente roxas, originária das zonas subtropicais europeias, sendo depois introduzida na Índia. Muito cultivada atualmente na região das Antilhas (sobretudo em Porto Rico e Cuba) e no norte da América do Sul.
Partes Utilizadas:
Partes aéreas.
Constituintes:
Óleo essencial (1%). Eugenol (70 a 80%), metil-eugenol, β-cariofileno (8%), β-elemeno (11%), germacreno-D (2%), γ-selineno, etilcinamato, citral, chavicol, alcanfor, nerol, 1,8 cineol, timol, cariofileno, terpineno, canfeno, carvacol, α e β-pineno. Flavonoides, ácidos orgânicos, fenois, leucoantocianinas, β-sitosterol, triacontanol, ferulato, ocimarina, ocimumosideos A e B, miretenal.
Utilizações:
Planta adaptogénica, estando por isso indicada em situações de stress. Ação antimicrobiana, inseticida, anti-inflamatória, analgésica, antipirética, hipoglicemiante e hipolipemiante.
Contraindicações:
Não existem dados da segurança do Ocimum sanctum durante a gravidez e lactação.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
O Ocimum sanctum costuma ser bem tolerado, não sendo conhecidos casos de toxicidade.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 6 a 12 g por dia.
Cápsulas: 1 a 2 g por dia.
Evidência Científica:
Segundo Shankar Mondal et al. J Ethnopharmacol. 2011, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de Tulsi possui efeitos imunomoduladores, sem quaisquer efeitos adversos.
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Segundo D Bhattacharyya et al. Nepal Med Coll J. 2008, através do presente ensaio clínico foi concluído que a toma de O. sanctum durante 60 dias, atenuou significativamente os transtornos de ansiedade/stress e depressão em humanos, podendo constituir-se como uma alternativa mais segura às Benzodiazepinas na terapia dos distúrbios clínicos relacionados com o stress.