Tribulus

Tribulus (Tribulus terrestris L.)

Habitat e Distribuição:

Planta herbácea rasteira anual, oriunda da Europa meridional (provavelmente da Bulgária), mas atualmente habita em quase todas as regiões do mundo. Cresce facilmente nas margens de estradas, pastagens e em todo o tipo de terreno, sendo considerada frequentemente planta invasora.

Partes Utilizadas:

Sementes, frutos e partes aéreas.

Constituintes:

Diosgenina, hecogenina, ruscogenina, terrestrosinas A-E, terrestrininas A-B, terrestroneosideo-A, protogracilina, prossapogenina-A, metilprototribestina, metilprotodioscina, pseudoprotodioscina, tribestina. Foram também isoladas várias saponinas com núcleos esteroidais furostano e espirostano, tribufurosídeos A-J etc. Pela cromatografia líquida de alta eficiência pode-se detetar a presença de protodioscina, escolhida como substância marcadora para o controle de qualidade dos frutos do Tibulus terrestris. Flobafeno, flavonoides, L-manitol, traços de alcaloides, óleo essencial, polissacarídeos, amidas, cloromalosideo E, ácido 5-O-cafeoil-chiquímico, N-p-cumaroiltiramina, N-transcfeoiltiramina, N-transferuloiltiramina e β-sitosterol.

Utilizações:

Atividades afrodisíaca e pró-erétil masculina, diurética e coadjuvante de processos urolitiásicos, antimicrobiana e na abordagem do vitiligo. 

Tribulus

Contraindicações:

Não foi demonstrada a segurança durante a gravidez e lactação.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Em linhas gerais trata-se de uma planta segura para o ser humano. Diferentes estudos demonstraram que o seu consumo não altera a relação admitida de 4:1 entre testosterona e epitestosterona, não causando assim eventuais problemas de doping.

Formas de Administração e Posologia:

Tintura (1:10): 20 a 30 gotas, 3 vezes ao dia.

Cápsulas (extrato seco padronizado em 40% de saponinas): 220 a 660 mg por dia.

Evidência Científica:

Segundo Karla Zanolla Dias de Souza et al. Menopause. 2016, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o Tribulus terrestris pode ser uma alternativa segura no tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres na pós-menopausa, sendo que o seu provável mecanismo de ação envolve o aumento dos níveis séricos de testosterona livre e biodisponível.

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Segundo Diego Fernández-Lázaro et al. Nutrients. 2021, a suplementação de Tribulus terrestris pode atuar como um reforço de testosterona, ajudando na recuperação após cargas físicas e atenuando a fadiga.

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