Habitat e Distribuição:
Arbusto nativo da Europa. Ásia Ocidental e Central, Norte de África, cresce em bosques e terrenos incultos. Encontra-se em sebes, margens dos campos e dos cursos de água, em quase todo o Continente; é também cultivado para a obtenção das bagas e como planta ornamental.
Partes Utilizadas:
Flores, algumas vezes frutos, folhas e cascas.
Constituintes:
Flavonoides até 3% (isoquercitina, quercetrina e seus heterósidos, rutina 1,92%, hiperósido); ácidos fenólicos (cafeico, clorogénico, ρ-cumárico); óleo essencial (0,03 a 0,14%); mucilagens; antocianinas; ácidos triterpénicos (ursólico, oleanólico); fitosteróis; sais potássicos. A F. P. 9 exige que o conteúdo em flavonoides seja pelo menos de 0,80%, expressos em isoquercitrina.
Utilizações:
Um dos principais tratamentos da naturopatia para constipações e gripes. Neutraliza os vírus da gripe (Influenza A e B) e o herpes simplex, tanto por uma ação antiviral direta, como pela estimulação do sistema imunitário. Diaforético, auxiliando a baixar a febre.
Contraindicações:
Não são conhecidas.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 3 a 4 g por chávena, 2 a 3 vezes por dia.
Tintura (1:5): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Z Zakay-Rones et al. J Int Med Res. 2004, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de sabugueiro pode constituir-se como um tratamento eficaz, seguro e económico para a gripe.