Rosa-mosqueta

Rosa-mosqueta (Rosa rubiginosa L.)

Habitat e Distribuição:

Arbusto espinhoso com folhas elípticas e flores branco-roseadas, originária da região mediterrânea, tendo sido posteriormente introduzida nos EUA, na região andina do Peru, Argentina e Chile.

Partes Utilizadas:

Óleo extraído das sementes.

Constituintes:

O conteúdo em óleo é da ordem dos 7%, sendo uma mistura de ácidos gordos saturados (5%), monoinsaturados (16%) e polinsaturados (79%). Entre os ácidos gordos insaturados, destacam-se o ácido cis-linoleico, ácido α-linolénico e ácido oleico. Entre os ácidos gordos saturados, destacam-se o ácido palmítico e o ácido esteárico. Em menores proporções encontram-se o 3-penteno-propilcetona e o ácido láurico, mirístico araquídico, gadoleico, behénico, caprílico e miristoleico. Um elemento importante encontrado nas sementes é o ácido transretinoico ou tretinoína (0,01 a 1%).

Utilizações:

Atividade fitocosmética, agindo na regulação da elasticidade cutânea e no restabelecimento da hidratação, conseguindo atenuar rugas e diminuir manchas actínicas.

Rosa-mosqueta

Contraindicações:

O óleo de rosa-mosqueta não deve ser usado em peles oleosas ou gordurosas. Perante acne infetada, não se recomenda a sua aplicação por conter princípios nutritivos que podem favorecer a proliferação de microrganismos.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Pode ocasionar obstrução dos poros da pele em zonas com acne.

Formas de Administração e Posologia:

O óleo de rosa-mosqueta deve ser aplicado à noite, depois da limpeza da pele, massajando em movimentos circulares durante 2 a 3 min a área a ser tratada.

Evidência Científica:

Segundo J C Moreno Gimenez et al. Med Cutan Ibero Lat Am. 1990, o óleo de rosa mosqueta oferece efeitos terapêuticos benéficos na cicatrização de feridas, sendo que pela ausência de efeitos colaterais, o óleo de rosa mosqueta pode ser bastante útil nestas condições.

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