Habitat e Distribuição:
Arbusto com altura entre os 2,5 e os 6 m com folhas opostas, flores avermelhadas e frutos com polpa branca ou rosada e numerosos grãos ácidos, cada um com uma semente no seu interior, sendo oriundo do sul da Ásia (Irão e Afeganistão) e muito cultivada no resto da Ásia, no norte de África, na região Mediterrânica, nas zonas áridas da América do Norte e nas regiões tropicais secas da América Latina. Cresce em solos argilosos e calcários, até os 1800 m acima do nível do mar.
Partes Utilizadas:
Frutos.
Constituintes:
A composição antioxidante do sumo inclui os taninos (punicalaginas e taninos hidrolisáveis), antocianinas (delfinidina 3,5-digluco, cianidina 3, 5-diglucosídeo, delfinidin-3-glucoside, cyanidin 3 glucoside, pelargonidine 3-glucoside), derivados de ácidos elágicos e vitamina C.
Utilizações:
Prevenção e tratamento coadjuvante das doenças cardiovasculares.
Contraindicações:
Apesar do conteúdo em açúcares do sumo, não foram encontrados efeitos negativos no índice glicémico de pacientes diabéticos tipo 2 após o consumo de 240 m / diários.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.
Formas de Administração e Posologia:
Sumo: 240 ml por dia.
Evidência Científica:
Segundo Michael Aviram et al. Clin Nutr. 2004, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o consumo de sumo de romã por pacientes com estenose grave da artéria carótida, diminui a espessura da camada íntima-média, sendo que esses efeitos podem estar relacionados com o potente efeito antioxidante dos polifenóis presentes no sumo de romã.
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Segundo Rachna Kapoor et al. Nutr Cancer. 2015, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o sumo de romã, é capaz de reduzir a síntese de estrogénio em mulheres na pós-menopausa, podendo assim representar uma estratégia preventiva eficaz contra o cancro da mama.