Habitat e Distribuição:
Planta perene, com flores de cor amarela, desenvolve-se em solos arenosos ou rochosos, em climas frios, correspondentes às regiões do Ártico, montanhas da Ásia Central, Montanhas Rochosas e às zonas montanhosas de grande parte da Europa, tais como Alpes, Pirenéus, Cárpatos, Ilhas Britânicas, Escandinávia e Islândia.
Partes Utilizadas:
Raiz dessecada.
Constituintes:
Mais de 50 compostos polares foram isolados dos extratos hidroalcoólicos, sendo eles os monoterpenos, alcoóis monoterpénicos, triterpenos e glicósidos. Além disso, foram descritos feniletanoides e fenilpropanoides com os seus glicosídios, rosina, rosavina, rosarina, tríandrina, ácidos cafeico e cinâmico, flavonoides, ácidos fenólicos, arilglicosídios, flavolignanos, proantocianidinas e outros derivados do ácido gálico.
Utilizações:
As principais atividades farmacológicas da rhodiola estão centradas nas suas propriedades adaptogénicas, antidepressivas, tónicas, recuperadora das funções cognitivas, antioxidantes e cardioprotetoras.
Contraindicações:
Não prescrever a pacientes com depressão bipolar, na gravidez e lactação.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Sugere-se, nas primeiras semanas de utilização, evitar a toma à noite, uma vez que pode alterar o sono.
Formas de Administração e Posologia:
Extratos padronizados em 1% de rosavina: 360 a 600 mg por dia. Recomenda-se a toma com o estômago vazio, preferencialmente antes do pequeno-almoço.
Evidência Científica:
Segundo Erik M Olsson et al. Planta Med. 2009, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de Rhodiola rosea apresenta um efeito positivo sobre os níveis de fadiga relacionada com o stress. Além disso, é sugerido que o efeito inibitório da Rhodiola sobre o aumento do nível basal de cortisol, resulte numa melhoria da função cognitiva.
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Segundo Mark Cropley et al. Phytother Res. 2015, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que a Rhodiola rosea é bem tolerada e eficaz no tratamento do stress e ansiedade moderados, além de reduzir os níveis de irritação, confusão mental e depressão.
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Segundo V Darbinyan et al. Nord J Psychiatry. 2007, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a Rhodiola rosea apresenta uma potente ação antidepressiva em pacientes com depressão leve a moderada.