Habitat e Distribuição:
Cogumelo anual originário das regiões tropicais do Oriente. Cresce preferencialmente sobre madeira viva ou morta de árvores de folha caduca (em especial sobre espécies de género Quercus), hoje também obtido por cultura.
Partes Utilizadas:
Corpos frutíferos (carpóforos).
Constituintes:
Poli-holósidos (45%) de elevado peso molecular (glucosanas, arabinogalactanas, ganoderanas), triterpenos derivados dos ácidos ganodéricos e lanostanóico, esteroides, ácidos gordos insaturados, aminoácidos, proteínas, glicoproteínas (lectinas) e sais minerais.
Utilizações:
Doenças crónicas como imunoestimulante, hepatoprotetor, antiviral e antitumural. Coadjuvante do tratamento na diabetes mellitus.
Contraindicações:
Não são conhecidas.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Inicialmente pode produzir-se uma descompensação nos níveis de glicose, pelo que nos doentes com diabetes deverá a glicemia ser controlada.
Formas de Administração e Posologia:
Pó: 4 a 6 g por dia, dividido em 2 a 3 tomas.
Evidência Científica:
Segundo Hui-Fang Chiu et al. Pharm Biol. 2017, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o Ganoderma lucidum demonstrou ação antioxidante, antienvelhecimento e hepatoprotetora ao reduzir efetivamente o stress oxidativo.
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Segundo Jie Liu et al. Integr Cancer Ther. 2020, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído existir uma ação promissora da fórmula Reishi + Ligustrum lucidum, na manutenção da qualidade de vida e bem-estar emocional entre pacientes com cancro de pulmão de células não pequenas submetidos a quimioterapia.