Habitat e Distribuição:
Planta herbácea anual da região mediterrânica, Ásia e Índia, preferindo terrenos arenosos e sendo muito cultivada. É espontânea em quase todo o Continente em terrenos incultos e cultivados, searas, muros e areias.
Partes Utilizadas:
Sementes.
Constituintes:
Mucilagens de ácidos urónicos (10 a 20%), só no tegumento da semente; hemiceluloses; heterósidos iridóides (aucubósido 0,14%); vestígios de alcaloides piridínicos (plantagonina, indicaína, indicamina); fitosteróis (β-sitosterol, campestrol, estigmasterol); sais minerais; óleo fixo (3%); proteínas (15 a 18%).
Utilizações:
Como regulador da função intestinal e intestino irritável.
Contraindicações:
Estenose do esófago e do trato gastrointestinal.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
O psílio a nível intestinal, retarda a absorção de glúcidos e interfere na absorção de sais minerais, vitaminas e medicamentos.
Formas de Administração e Posologia:
Pó: 10 a 30 g por dia, em 2 ou 3 tomas, devendo ser tomados cerca de 150 ml de água por cada 5 g de fármaco. Como antidiarreico 30 g por dia, em várias tomas, durante 2 a 4 dias.
Evidência Científica:
Segundo M Tomás-Ridocci et al. Rev Esp Enferm Dig. 1992, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que todos os pacientes no grupo psílio com obstipação crónica, com ou sem síndrome do intestino irritável, apresentaram melhorias nos parâmetros avaliados.
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Segundo M Rodríguez-Morán et al. J Diabetes Complications. 1998, através do presente ensaio clínico foi concluído que o psílio é útil, como adjuvante da terapia dietética, em pacientes com diabetes tipo II para reduzir os níveis plasmáticos de lipídios e glicose.