Habitat e Distribuição:
Palmeira de 1 a 3 m com caules bastante prostrados. Nativa da América do Norte, encontra-se em dunas ao longo das costas do Atlântico e mar das caraíbas, da Carolina do Sul ao Texas, cresce também nos países mediterrânicos.
Partes Utilizadas:
Frutos maduros.
Constituintes:
Óleo fixo (11 a 12%) com 75% de ácidos gordos livres e os restantes combinados sob a forma de ésteres de álcoois alifáticos diversos: Fitosteróis: (estigmasterol, β-sitosterol, campestrol); óleo essencial (cerca de 1,5%); enzimas; flavonoides; polissacáridos; taninos; resinas. A F. P. 9 indica que deve conter, no mínimo, 11% de ácidos gordos totais no fármaco seco.
Utilizações:
Redução do volume da próstata no contexto da hiperplasia benigna de grau 1 e 2 (leve e moderada). Diminuição da atividade androgénica ao inibir a 5-α-redutase, sendo por isso utilizada na alopecia, acne e hirsutismo. Prostatites e cistites.
Contraindicações:
Não são conhecidas.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.
Formas de Administração e Posologia:
Extrato lipídico: 320 mg por dia, em 2 tomas.
Pó em cápsulas doseadas a 300 e a 500 mg, 2 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Zhangqun Ye et al. Urology. 2019, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de Serenoa repens foi eficaz, seguro, bem tolerado e clinicamente e estatisticamente superior ao placebo entre pacientes com sintomas do trato urinário inferior/hiperplasia benigna da próstata.
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Segundo Nelson Prager et al. J Altern Complement Med. 2002, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluída a eficácia dos inibidores da 5-alfa redutase de ocorrência natural, especificamente o extrato de Serenoa repens e o beta-sitosterol, contra a alopecia androgenética.