Oliveira (Olea europaea L. var. europaea (Miller) Lehr)

Habitat e Distribuição:

Árvore da região mediterrânica, cultivada em países dessa zona e em zonas americanas de clima semelhante. Cultivada em quase todo o país.

Partes Utilizadas:

Folhas.

Constituintes:

Iridóides (6%) (oleoeuropeósido); derivados da colina; flavonóides derivados do luteol e do olivol; constituinte amargo (olivamarina); derivados triterpénicos (ácido oleanólico); saponósidos; ácidos fenólicos; sais minerais (cálcio); manitol; taninos; ceras. A F. P. 9 indica na monografia que as folhas secas devem conter, no mínimo, 5,0% de oleoeuropeína.

Utilizações:

As folhas em hipertensões moderadas, prevenção da aterosclerose e reumatismo.

Oliveira

Efeitos Secundários e Toxicidade:

As folhas, pelos taninos, são ligeiramente irritantes para a mucosa gástrica, pelo que as preparações devem ser tomadas durante as refeições.

Formas de Administração e Posologia:

Infusão: 20 folhas em 300 ml de água.

Tintura (1:5): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.

Extrato seco (5:1): 0,3 a 1 g por dia.

Evidência Científica:

Segundo Sedef N El e Sibel Karakaya; Nutr Rev. 2009, através da presente revisão sistemática foi concluído que as folhas da oliveira (Olea europaea L.), contêm muitos compostos potencialmente bioativos que podem ter propriedades antioxidantes, anti-hipertensivas, antiaterogénicas, anti-inflamatórias, hipoglicemiantes e hipocolesterolémicas.

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