Habitat e Distribuição:
Arbusto trepador anual, provido de longas gavinhas que lhe permitem chegar a mais de 15 m de altura. Encontra-se principalmente na África tropical, na Índia e no Caribe.
Partes Utilizadas:
Sementes.
Constituintes:
L-di-hidroxifenilalanina (L-dopa) 3,6 a 4,2%, alcaloides tetraidroisoquinolínicos, alcaloides indólicos, glicosídeos cianogénicos, taninos, coenzima Q10, NADH, D-chiro-inositol e seus galacto-derivados, aminoácidos, traços de manganês, zinco e outros minerais.
Utilizações:
Energizante, afrodisíaco, hipoglicemiante, antioxidante, neuroprotetor e no combate à doença de Parkinson.
Contraindicações:
Pelos alcaloides e constituintes psicotrópicos, não se recomenda a sua administração durante a gravidez e lactação.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Planta segura e de baixa toxicidade nas doses recomendadas.
Formas de Administração e Posologia:
Cápsulas de 350 a 500 mg, com 10 a 15% de L-dopa, 2 a 3 ao dia.
Evidência Científica:
Segundo Roberto Cilia et al. Neurology. 2017, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que os efeitos clínicos da Mucuna pruriens foram semelhantes aos da levodopa na mesma dose, com um perfil de tolerabilidade mais favorável.
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Segundo R Katzenschlager et al. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2004, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado, foi concluído que a Mucuna pruriens, fonte natural de L-dopa, pode possuir vantagens sobre as preparações convencionais de L-dopa no tratamento a longo prazo da doença de Parkinson.
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Segundo Digvijay G Rana e Varsha J Galani; Ayu. 2014, os resultados deste estudo indicam que o extrato de Mucuna pruriens possui ação antidepressiva, que pode ser mediada por uma interação com o sistema dopaminérgico.