Habitat e Distribuição:
Planta trepadeira vivaz, frequente nas regiões temperadas e húmidas da Europa, Ásia e América do Norte, cresce em sebes e terrenos incultos, muito cultivada para a aromatização da cerveja. Encontra-se em sítios recentes, margens dos rios, mais ou menos em Portugal Continental. Também cultivada na região Norte.
Partes Utilizadas:
A inflorescência feminina (cone ou estróbilo) e o lupulino recente (glândulas das brácteas, obtidas por tamisação).
Constituintes:
Acilforoglucinois existentes na resina (15 a 30% nos estróbilos, 50 a 80% nas glândulas), α-humulona, β-humulona e lupulona, os principais compostos amargos; óleo essencial (0,3 a 1% nos estrólilos e 1 a 3% nas glândulas) mono e sesquiterpenos (mirceno, linalol, farneseno, β-cariofileno, α-humuleno); compostos de ação antiandrógena (ciproterona); taninos (2 a 4%); flavonoides.
Utilizações:
Síndroma ansiodepressivo, insónia; anorexia.

Contraindicações:
Gravidez, aleitação, hiperestrogenismo.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Em doses muito elevadas pode produzir náuseas e vertigens.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 0,5 a 1 g por chávena, 3 chávenas por dia.
Tintura (1:10): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Comprimidos: 1 a 2 g por dia.
Evidência Científica:
Segundo Ioannis Kyrou et al. Hormones (Athens). 2017, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a suplementação diária com extrato de lúpulo, pode melhorar significativamente sintomas leves de depressão, ansiedade e stress.