Habitat e Distribuição:
Planta anual, nativa das zonas temperadas da Europa e Ásia é cultivada em todo o globo. Cultivada na zona Norte de Portugal e, às vezes, subespontânea no Continente e Madeira.
Partes Utilizadas:
Sementes, óleo das sementes.
Constituintes:
Sementes: mucilagens constituídas por radicais de ácido galacturónico e oses (10%); óleo fixo (32 a 42%) onde predominam os ésteres de ácidos gordos insaturados ricos em ómega-3 e ómega-6 (oleico, linoleico, γ-linolénico). Proteínas (cerca de 25%), fibra (hemicelulose, celulose, linhina), vestígios de heterósidos cianogenéticos (linamarina), fitosteróis (β-sitosterol, estigmasterol).
Utilizações:
Obstipação crónica; cólon irritável. Gastrites e diarreias. Hipercolesterolemia.
Contraindicações:
Estenose esofágica, pilórica ou intestinal. Abdómen agudo.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.
Formas de Administração e Posologia:
Macerado: 3 colheres de sopa de sementes, macerar em 100 ml de água, durante 8 a 12 horas. Tomar por 2 vezes, acompanhado de bastante água.
Evidência Científica:
Segundo Sonali Saxena e Charu Katare; Biomed J. 2014, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que a suplementação de linhaça melhorou o IMC, a pressão arterial e o perfil lipídico de indivíduos dislipidémicos, exibindo assim efeito cardioprotetor.