Hortelã-pimenta

Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.)

Habitat e Distribuição:

Planta herbácea vivaz, cultivada na Europa, Ásia e América do Norte por via vegetativa, devido a ser um híbrido estável e infecundo.

Partes Utilizadas:

Folhas inteiras ou cortadas, óleo essencial.

Constituintes:

Óleo essencial (0,5 a 4%) que segundo a F. P. 9, para folhas secas, deve ter o conteúdo mínimo de 12 mg/kg e para as folhas secas cortadas, 9 mg/kg. Os principais constituintes do óleo essencial são mentol (35 a 45%) e seus ésteres dos ácidos acético e isovalérico, mentona (10 a 30%), e em menores quantidades, isomentona mentofurano, cineol, limoneno, carvona e pulegona. Flavonoides sob a forma livre (flavonas fortemente metoxiladas) e de heterósidos da apigenina luteolina e eriodictiol. Taninos (6 a 12%), triterpenos (ácido ursólico e oleanólico), resinas, ácidos fenólicos (ρ-cumárico, fenílico, cafeico, clorogénico, rosmarínico), constituintes amargos.

Utilizações:

Folhas: perturbações digestivas que beneficiem da ação espasmolítica sobre a musculatura lisa, efeito colerético e carminativo.

Hortelã-pimenta

Contraindicações:

Não administrar durante a gravidez e amamentação.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Em geral, os extratos de Mentha piperita administrados por via oral são bem tolerados. Em pessoas sensíveis ao mentol podem provocar insónia e irritabilidade.

Formas de Administração e Posologia:

Infusão: 1 colher de sobremesa por chávena, 2 ou 3 chávenas por dia. (pessoas nervosas, com tendência a insónia, devem tomar a infusão mais diluída).

Evidência Científica:

Segundo Hadi Jafarimanesh et al. Integr Cancer Ther. 2020, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a hortelã-pimenta pode melhorar náuseas, vómitos e anorexia em pacientes com cancro submetidos a quimioterapia.

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