Gymnema sylvestre (Gymnema sylvestre (Retz.) R. Br. ex. Schult.)

Habitat e Distribuição:

Planta trepadeira lenhosa, caracterizada por apresentar folhas opostas, elípticas ou ovais e flores umbeliformes de cor amarela ou verde-amarelas. É originária da Índia e do sul da África, cujo habitat se estende a regiões tropicais e subtropicais de ambos os continentes, inclusive chegando até à Oceânia e à América. 

Partes Utilizadas:

Folhas.

Constituintes:

Heterosídeos triterpénicos. Trata-se de uma mistura de saponinas do tipo triterpénico conhecida como ácido gimnémico. Fitoesteróis, gurmarina, gimnamina, flavonoides derivados da quercetina, substâncias nitrogenadas, derivados antraquinónicos, triacontano, hentriacontano, pentatriacontano e nonacosano, ácidos orgânicos e minerais (alumínio, enxofre, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês, potássio, silício e sódio).

Utilizações:

Uma das principais plantas utilizadas pela naturopatia no tratamento da diabetes. Atividade emagrecedora e redutora da sensibilidade das papilas gustativas ao sabor doce.

Gymnema sylvestre

Contraindicações:

Não administrar durante a gravidez e amamentação.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

A planta nas doses indicadas é bem tolerada.

Formas de Administração e Posologia:

Cápsulas: 400 a 600 mg por dia, estandardizados a 24% de ácido gimnémico.

Evidência Científica:

Segundo Luis A Gaytán Martínez et al. J Med Food. 2021, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a administração de G. sylvestre em pacientes com intolerância à glicose, diminuiu a Prova de Tolerância à Glicose Oral e a Hemoglobina Glicada (HbA1c), aumentando a sensibilidade à insulina, tendo sido também observadas melhorias nas medidas antropométricas e no perfil lipídico.

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