Habitat e Distribuição:
Arbusto lenhoso, de 1 a 4 metros de altura, caracterizado por apresentar caules e ramos espinhosos e casca fina, de cor cinza, que exsuda uma goma oleorresinosa. A planta é originária da Índia e da província de Sind no Paquistão. Atualmente encontra-se na lista de espécies em perigo de extinção devido à intensa exploração a que foi submetida.
Partes Utilizadas:
Goma-resina exsudada da casca do tronco.
Constituintes:
Os componentes principais da fração do óleo essencial da goma-resina são o monoterpeno mirceno e o diterpeno canforeno. A fração resinosa contém os diterpenos cembreno A e mukulol; os terpenos mirranol A, mirranona A; os lignanos sesamina e gugulesteronas E e Z.
Utilizações:
Ação hipolipemiante. Previne a formação de placas ateroscleróticas. Inibe a agregação plaquetária. Como consequência, previne o enfarte do miocárdio e o AVC. Anti-inflamatório, utilizado em dores reumáticas. Estimula o funcionamento da tiroide, sendo utilizada no hipotiroidismo.
Contraindicações:
Não administrar na gravidez, metrorragias e hipertiroidismo.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Planta no geral bem tolerada, podendo por vezes causar o aumento do fluxo menstrual em mulheres.
Formas de Administração e Posologia:
500 mg 3 vezes ao dia, estandardizado para 5% de gugulesterona.
Evidência Científica:
Segundo R B Singh et al. Cardiovasc Drugs Ther. 1994, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o Gugul diminuiu os níveis de colesterol total em 11,7%, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) em 12,5%, triglicerídeos em 12,0% e a relação colesterol total/colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL) em 11,1%.