Habitat e Distribuição:
Arbusto perene com gavinhas lenhosas fortes e curtas, originário da floresta tropical da África Central e Ocidental, presentemente cultivado em países como o Gana, Costa do Marfim e Togo.
Partes Utilizadas:
Sementes.
Constituintes:
5-hidroxi-l-triptofano (5-HTP), lectinas, ácidos gordos, alcaloides derivados da β-carbolina e outros alcaloides.
Utilizações:
O 5-HTP é um precursor direto do neurotransmissor serotonina (5-HT), acreditando-se que a G. simplicifolia, contendo altas concentrações de 5-HTP, seja eficaz nos distúrbios relacionados com a serotonina, incluindo depressão e insónias. Diminui o apetite e aumenta a saciedade, sendo um dos principais tratamentos para a obesidade. Na menopausa reduz os afrontamentos sem exercer uma atividade estrogénica, sendo por isso útil em mulheres com cancro da mama.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Planta segura, não apresentando os efeitos secundários associados aos antidepressivos convencionais.
Formas de Administração e Posologia:
Dose inicial: 50 mg, 1 a 3 vezes por dia consoante a gravidade dos sintomas, podendo, após 2 semanas, subir para 100 mg, 1 a 3 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo M Rondanelli et al. Eat Weight Disord. 2012, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o 5-hidroxitriptofano (5-HTP) presente no extrato de Griffonia é adequadamente absorvido e que a suplementação de 5-hidroxitriptofano (5-HTP) em mulheres com excesso de peso, aumenta a sensação de saciedade e resulta numa diminuição do IMC.
*
Segundo A B Cunningham et al. J Ethnopharmacol. 2021, as sementes de Griffonia simplicifolia são extraordinariamente ricas (6-20%) em 5-HTP (5-hidroxitriptofano), um precursor da serotonina amplamente utilizado para tratar a depressão. Consequentemente, esta espécie é vista como o Prozac vegetal.