Habitat e Distribuição:
Árvore sagrada do Oriente, originária da China, Japão e Coreia, é cultivada em diversos Países (China, França e Sudoeste dos Estados Unidos da América).
Partes Utilizadas:
Folhas.
Constituintes:
Ginkgólidos A, B, C, J e M, compostos com 3 ciclos lactónicos e um núcleo tetrafurânico com um radical butilo, o que origina uma cavidade de alta densidade eletrónica captadora de iões. Substâncias polifenólicas em que predominam flavonoides e biflavonoides (0,9 a 3,7%) (bilobetol e seu derivado metoxilado, ginkgetol, derivados do quercetol e do campferol); proantocianidinas; glúcidos, ácidos gordos, fitosteróis e sesquiterpenos. A F. P. 9 indica como teor mínimo em heterósidos flavonoides 0,5% em relação ao fármaco seco.
Utilizações:
Em casos de diminuição do rendimento intelectual. Perda de memória, acufenos e dores de cabeça. Claudicação intermitente. Demência senil e do tipo Alzheimer. Prevenção da aterosclerose e da formação de trombos. Útil em cardiopatias isquémicas e na diabetes mellitus, nomeadamente nas complicações vasculares.
Contraindicações:
Interação com terapêutica antiagregante plaquetária. Gravidez e aleitação.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Em doentes com hipersensibilidade podem aparecer dermatites, cefaleias e problemas gastrointestinais leves.
Formas de Administração e Posologia:
Comprimidos: 120 a 240 mg/dia de extrato padronizado a 24% de heterósidos flavónicos e a 6% de lactonas terpénicas.
Evidência Científica:
Segundo M Mazza et al. Eur J Neurol. 2006, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o Ginkgo biloba apresenta eficácia clínica na demência do tipo Alzheimer comparável ao Donepezil.
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Segundo S I Gavrilova et al. Int J Geriatr Psychiatry. 2014, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de Ginkgo biloba melhorou os sintomas neuropsiquiátricos e o desempenho cognitivo em pacientes com comprometimento cognitivo leve.