Habitat e Distribuição:
Arbusto ou pequena árvore sempre verde, originária das florestas da região cambojana, Sul de África e Polinésia, é cultivada na Índia e Países do Extremo Oriente. Os frutos são amarelos e avermelhados quando maduros, tendo o tamanho aproximado de uma laranja, possuindo 6 a 8 gomos.
Partes Utilizadas:
Casca seca e polpa do fruto.
Constituintes:
Ácido hidroxicítrico (cerca de 30%), lactonas hidroxicítricas, antocianósidos, glúcidos (pectinas), compostos fenólicos (biflavonóides, xantonas, benzofenonas), sais minerais. Os glúcidos (pectinas) predominam na polpa.
Utilizações:
Controle do apetite. Obesidade. O ácido hidroxicítrico aumenta os níveis de serotonina, um neurotransmissor que para além de produzir uma sensação de bem-estar, diminui o apetite. Hiperlipidemias. Coadjuvante no tratamento da depressão, insónia e diabetes.

Contraindicações:
Não são conhecidas, quando administradas corretamente.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Desde que não seja excedida a dose recomendada, é uma planta segura.
Formas de Administração e Posologia:
Extrato seco (5:1): 450 a 500 mg de extrato padronizado a cerca de 54% de ácido hidroxicítrico.
Evidência Científica:
Segundo Carlos A R Vasques et al. Phytother Res. 2014, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o tratamento de curto prazo com Garcinia cambogia, demonstrou um efeito hipotrigliceridémico.
*
Segundo Mahdieh Golzarand et al. Complement Ther Med. 2020, através da presente revisão sistemática e meta-análise, foi concluído que a suplementação com Garcinia cambogia teve um efeito significativo no peso corporal, IMC, percentagem de massa gorda e circunferência da cintura em comparação com placebo.