Habitat e Distribuição:
Nativo da região mediterrânica, em terrenos baldios e nas bermas dos caminhos.
Partes Utilizadas:
Frutos.
Constituintes:
Fitosteróis (β-sitoserol, estigmasterol), cumarínas, óleo essencial (2,5 a 3%), com 80% de anetol, estragol (5%), α-pineno, limoneno, mirceno, fenchona, canfeno, sabineno, β-mirceno, β-pineno, α-felandreno e γ-terpineno, óleo gordo (9 a 13%): polissacáridos, proteínas.
Utilizações:
Carminativo e eupéptico, nas cólicas abdominais e disquinesias biliares; como expetorante e antiespasmódico, na bronquite e asma brônquica; ainda aplicado em situações de amenorreia, dismenorreia e nas perturbações associadas ao climatério, devido aos fitosteróis. Externamente nas inflamações das mucosas, nomeadamente conjuntivites oculares e da orofaringe.
Contraindicações:
Síndromas com hiperestrogenismo.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Em doses elevadas, devido à neurotoxicidade do anetol pode originar efeito convulsionante.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 1 g por chávena, 1 chávena depois das refeições.
Tintura (1.10): 50 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Extrato seco (5:1): 0,3 a 2 g por dia.
Pó: 1 a 4 g por dia, em cápsulas de 300 a 500 mg.
Evidência Científica:
Segundo Irina Alexandrovich et al. Altern Ther Health Med. 2003, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o funcho doce é superior ao placebo na diminuição da intensidade da cólica infantil.
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Segundo Fatemeh Rahimikian et al. Menopause. 2017, através do presente ensaio clínico randomizado, triplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o funcho é um tratamento eficaz e seguro na redução dos sintomas da menopausa sem efeitos adversos graves.