Habitat e Distribuição:
Árvore originária da Austrália, é cultivada em regiões temperadas, subtropicais e tropicais do Mundo, prefere terrenos não secos. Muito cultivada em Portugal.
Partes Utilizadas:
Folhas, não jovens sem pecíolo e óleo essencial.
Constituintes:
Folhas: óleo essencial (1,5 a 3,5%): com cerca de 70% de cineol ou eucaliptol, monoterpenos 25% (α-pineno, ρ-cimeno, limoneno, felandreno), butiraldeído, capronaldeído, azulenos; taninos, resina; flavonas derivadas do ácido ursólico (2 a 4%). A F. P. 9, indica que as folhas inteiras devem conter, no mínimo 20 ml/kg e as folhas cortadas, no mínimo 15 ml/kg de óleo essencial, calculados, os dois teores, em relação à planta seca.
Utilizações:
Constipações, gripes, bronquites, inflamações orofaríngeas, otites e tosse produtiva. O seu efeito mucolítico e expetorante facilita a libertação de mucosidades, enquanto a ação antisséptica ajuda a eliminar bactérias e vírus causadores de infeções.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 3 g por chávena, 3 chávenas por dia.
Tintura (1:10): 50 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Hasan Ali Karimpour et al. Altern Ther Health Med. 2020, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a inalação de eucalipto é eficaz na redução da incidência de infeção pulmonar em pacientes sob ventilação assistida.
