Espirulina

Espirulina (Spirulina maxima Setch. ex Garner)

Habitat e Distribuição:

Alga azul-esverdeada de filamentos microscópicos móveis, multicelulares, espiralados não ramificados. Originária das lamas alcalinas do lago Texcoco (México), é hoje obtida por cultura.

Partes Utilizadas:

Alga inteira.

Constituintes:

Alga não tóxica muito rica em proteínas (60 a 70% do peso seco), mucilagens, sais minerais (selénio, iodo e ferro), aminoácidos (triptofano), vitaminas, ácidos gordos essenciais (γ-linolénico), insaponificável (carotenoides, esteróis, xantofila).

Utilizações:

Complemento alimentar em dietas desequilibradas ou de emagrecimento. Anemias; hipotiroidismo.

Espirulina

Contraindicações:

Hiperuricemia. Hipertiroidismo.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Não são conhecidos.

Formas de Administração e Posologia:

Comprimidos: começar com 1 g, 3 vezes por dia e aumentar de forma progressiva.

Evidência Científica:

Segundo Mehdi Chaouachi et al. J Hum Nutr Diet. 2022, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a suplementação de espirulina previne a peroxidação lipídica induzida pelo exercício, inflamação e destruição do músculo esquelético, o que pode ajudar a reduzir as perdas de desempenho e acelerar a recuperação após treinos/competições ao longo da temporada.

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Segundo Tom Gurney et al. Appl Physiol Nutr Metab. 2021, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a suplementação de espirulina reduz a frequência cardíaca e o lactato sanguíneo e aumenta a produção de energia durante exercício de sprints repetidos em ciclistas treinados.

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