Equinácea

Equinácea (Echinacea angustifolia (D.C.) Heller)

Identificação Botânica:

Existem nove espécies de Equinácia, sendo três as mais utilizadas: Echinacea angustifolia, Echinacea purpurea e Echinacea pallida.

 Habitat e Distribuição:

Plantas herbáceas vivazes. A Echinacea angustifolia é originária dos prados da parte Sudoeste dos EUA, a Echinacea purpurea e a Echinacea pallida da parte Central e Oriental dos EUA.

Partes Utilizadas:

Raízes.

Constituintes:

Para além de compostos não específicos, ácidos gordos, óleo essencial, fitosteróis, rutósido, alcaloides pirrolizidínicos (0,006%), possuem como compostos ativos os derivados dos ácidos dicafeico e ferúlico, os equinacósidos A e B (0,5 a 1%), compostos alifáticos de cadeia longa e os polissacáridos (equinacinas). A F.P. 9 inscreve estes fármacos. 

Utilizações:

Síndromas gripais com tosse, bronquite, febre, odinofagia. Como imunoestimulante. Pode ser administrada a atletas pois melhora a capacidade aeróbica por aumentar a eritropoietina.

Nas constipações e gripes, para ser eficaz, administrar preventivamente ou nas primeiras 24 horas após o início dos sintomas. O ideal é começar a tomar em meados de setembro.

Equinácea

Contraindicações:

Gravidez e aleitação. Não administrar na rinite alérgica cujos sintomas são parecidos com a constipação comum (corrimento nasal, espirros, inflamação dos olhos).

Precauções:

A presença de vestígios de alcaloides pirrolizidínicos, obriga a fazer tratamentos descontínuos (um a dois meses, seguidos de iguais períodos de descanso).

Formas de Administração e Posologia:

Cozimento: 1 colher de café (cerca de 1 g), por chávena, 3 chávenas por dia.

Tintura (1:5), em 45% álcool: 0,25 a 1,0 ml, 3 vezes por dia.

Comprimidos: 300 a 600 mg, 3 vezes por dia.

Evidência Científica:

Segundo V Goel et al. J Clin Pharm Ther. 2004, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que uma intervenção precoce com Equinácea, resultou na redução da gravidade dos sintomas em indivíduos com infeção do trato respiratório superior.

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Segundo G F Lindenmuth e E B Lindenmuth; J Altern Complement Med. 2000, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o tratamento com Equinácea no início precoce da constipação ou gripe, foi eficaz para aliviar os sintomas num período mais curto do que placebo.

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Segundo Malcolm T Whitehead et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2007, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a administração de 8 g de Equinácea por dia durante 4 semanas, aumentou a produção de Eritropoietina (EPO) nos dias 7, 14 e 21 em 44%, 63% e 36% respetivamente.

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