Habitat e Distribuição:
Arbusto que pode atingir 3 m de altura, muito abundante na parte Este da Sibéria, também na China, na Coreia e Japão, principalmente, em planícies ou em média montanha com florestas folhosas e de cedros.
Partes Utilizadas:
Raízes.
Constituintes:
Eleuterósidos (0,6 a 0,9%), heterósidos de geninas diferentes, o eleuterósido A (daucosterol) relacionado com os fitosteróis, o eleuterósido B com o álcool sináptico, o B1 com a isofraxidina, o I, K, L e M com o ácido oleamílico; eleuteranos, polissacáridos heterogénios; saponinas triterpénicas; derivados fenilpropanóicos; β-sitosterol, oses, vitaminas, carotenos, pectina, linhanos e lípidos.
Utilizações:
Ação adaptogénica, aumentando a capacidade do organismo se adaptar ao stress físico e emocional. Regula as funções endócrinas, especialmente as glândulas suprarrenais, o que contribui para uma diminuição dos casos de fadiga, astenia, ansiedade ou depressão causadas pelo stress. Melhora o funcionamento do sistema imunitário, diminuindo a ocorrência de gripes e constipações. Tónico geral.
Contraindicações:
Não deve ser administrada na presença de hiperestrogenismo ou antecedentes de tumores ginecológicos hormonodependentes. A comissão E da Alemanha não recomenda o uso do eleuterococo em pacientes hipertensos, embora isso pareça ser questionável, pois o seu conjunto de princípios ativos exerce uma ação normotensora.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
É considerado como um fármaco com baixa toxicidade. Em alguns casos produz alterações do sono ao ser tomado à noite.
Formas de Administração e Posologia:
Extrato fluido: 5 a 15 ml por dia.
Comprimidos: 2 a 3 g diárias.
Evidência Científica:
Segundo B Bohn et al. Arzneimittelforschung. 1987, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a administração de eleutherococcus senticosus induziu um aumento drástico no número absoluto de células imunocompetentes, com um efeito especialmente pronunciado nos linfócitos T, predominantemente do tipo auxiliar, mas também nas células citotóxicas e natural killer. Além disso, foi observado um aumento geral do estado de ativação dos linfócitos T, sendo que nenhum efeito colateral foi observado durante o estudo ou após este (período de observação 6 meses).
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Segundo Jip Kuo et al. Chin J Physiol. 2010, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a suplementação de Eleutherococcus senticosus durante 8 semanas, aumenta a resistência física, eleva as funções cardiovasculares e altera o metabolismo para poupar glicogénio.