Habitat e Distribuição:
Planta herbácea vivaz do hemisfério setentrional e aclimatada na América do Sul, em prados, pastos e terrenos baldios. Encontra-se nos lameiros, sítios húmidos, campos cultivados, hortas e jardins do Continente e Regiões Autónomas.
Partes Utilizadas:
Raízes e folhas.
Constituintes:
Constituintes amargos (germacranólidos e o taraxacósido, um derivado do ácido p-hidroxifenilacético); polifenóis (fitosteróis, flavonoides derivados da apigenina e da luteolina); triterpenos (taraxasterol arnidol, faridol, β-amirina); inulina e mucilagem (cerca de 1%); sais minerais, podendo o conteúdo em potássio atingir 4,5%.
Utilizações:
Tónico hepático, melhorando o funcionamento do fígado e vesícula biliar. Melhora a digestão ao estimular a secreção de saliva, sucos gástricos e bílis. Estimula o funcionamento renal aumentando a diurese ao mesmo tempo que repõe o potássio. Faz descer os níveis de glicose e colesterol, sendo muito utilizado na Síndrome Metabólica pelo conjunto das suas propriedades.
Contraindicações:
Em caso de cálculos biliares, só deve ser usado sob supervisão de um médico ou naturopata.
Formas de Administração e Posologia:
Cozimento: 3 a 4 g por chávena, 3 chávenas por dia, antes das refeições.
Tintura (1:10): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Extrato seco (5:1): 0,5 a 2 g por dia.
Evidência Científica:
Segundo Katrin Schütz et al. J Ethnopharmacol. 2006, o taraxacum tem vindo a ser utilizado no tratamento de várias doenças, como dispepsia, azia, problemas de baço e fígado, hepatite e anorexia.