Habitat e Distribuição:
Arbusto trepador nativo da flora asiática e da Índia, muito cultivado nos países tropicais.
Partes Utilizadas:
Rizomas.
Constituintes:
Óleo essencial (3 a 5%), com percentagens elevadas em cetonas sesquiterpénicas cerca de 65% (tumeronas) e o respetivo álcool, o tumerol (9%) e cerca de 25% do hidrocarboneto sesquiterpénico zingibereno; matérias corantes amarelas, 3 a 6% (curcuminóides); glúcidose sais minerais. Deve conter, no mínimo, 3% de derivados do dicinamoilmetano expressos em curcuminas.
Utilizações:
Coadjuvante no tratamento e na prevenção de vários tipos de cancro. Aumenta a eficácia da quimioterapia. Ação antioxidante, neuroprotetora e antidepressiva. Previne a aterosclerose, reduzindo a disfunção endotelial, a inflamação e a oxidação, diminuindo, assim, o aparecimento de doenças cardiovasculares. Tratamento da artrite reumatoide e da colite ulcerosa, atuando como anti-inflamatório, analgésico e regenerador dos tecidos. Protege o fígado ajudando-o a eliminar toxinas do organismo e ajuda a vesicula biliar a segregar a bílis. Atua na osteoartrite diminuindo a dor e o enrijecimento das articulações.
Contraindicações:
Vias biliares obstruídas.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
A sobredosagem pode provocar irritação da mucosa do estômago.
Formas de Administração e Posologia:
Extratos padronizados a 95% de curcuminoides: 500 mg, 3 vezes ao dia.
Evidência Científica:
Segundo Vilai Kuptniratsaikul et al. Clin Interv Aging. 2014, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que a curcuma é tão eficaz quanto o ibuprofeno no tratamento da osteoartrite do joelho.
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Segundo Adrian L Lopresti et al. J Affect Disord. 2014, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a curcumina apresenta um efeito antidepressivo em pessoas com transtorno depressivo maior.