Habitat e Distribuição:
Árvore originária da Turquia, Síria e Irão, está difundida em toda a bacia mediterrânica, na Ásia e China. Prefere solo seco e profundo. Em Portugal é utilizada em cultura florestal e ornamental.
Partes Utilizadas:
Gálbulas não maduras, por vezes os rebentos recentes.
Constituintes:
Nas gálbulas predominam dímeros oligómeros proantocianidólicos do catecol e do epicatecol e ácidos diterpénicos, enquanto nos rebentos exstem principalmente biflavonas; óleo essencial rico em hidrocarbonetos monoterpénicos e sesquiterpénicos, existindo em maior quantidade nos rebentos (0,3 a 0,8%).
Utilizações:
É tradicionalmente usado nas insuficiências venosas (varizes, tromboflebites) e como expetorante nas bronquites. Externamente, particularmente, em úlceras varicosas, inflamações e nevralgias cutâneas ou osteoarticulares; o óleo essencial é usado, pela sua ação queratolítica, na eliminação de verrugas.

Contraindicações:
Gravidez e aleitação.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
As gálbulas e os rebentos são de baixa toxicidade.
Formas de Administração e Posologia:
Tintura (1:5): 30 a 50 gotas, 1 a 3 vezes por dia.
Uso externo
Cozimento: 20 a 30 g de rebentos por litro.
Evidência Científica:
Segundo Gaber El-Saber Batiha et al. Naunyn Schmiedebergs Arch Pharmacol. 2022, a investigação farmacológica ao Cupressus sempervirens demostrou propriedades antissépticas, adstringentes, anti-inflamatórias, diuréticas e antiespasmódicas.