Habitat e Distribuição:
Arbusto ou árvore pequena considerada originária das florestas quentes e chuvosas da Birmânia ao Vietnam e da China Meridional. Desde a antiguidade que é cultivada na China e hoje em muitos outros países, com destaque para a Índia e Sri Lanka. Existe também uma grande plantação em Portugal, nos Açores, que dá origem ao famoso chá Gorreana.
Partes Utilizadas:
Folhas secas não fermentadas.
Constituintes:
Metilxantinas (2 a 4%), representadas principalmente por cafeína, polifenóis (cerca de 30%) com o grande destaque a ser dado à epigalocatequina-3-galato (EGCG), taninos hidrolisáveis, glúcidos solúveis (cerca de 5%), vitaminas (B1, B2 e C), sais minerais (4 a 9%) e óleo essencial.
Utilizações:
Astenia psicofísica, coadjuvante de regimes de emagrecimento, arteriosclerose, hiperlipídemias, antitumural, antioxidante e diurético ligeiro.
Contraindicações:
Ansiedade, taquicardia, gastrites e úlcera gastroduodenal.
Efeitos Secundários:
No caso de infusões concentradas ou num elevado número de tomas, pode originar nervosismo, insónia e taquicardia.
Formas de Administração e Posologia:
Como o seu efeito é dose dependente, começar a partir de 300 a 400 mg, estandardizados para 80% de polifenóis, dos quais 55% são epigalocatequina-3-galato (EGCG).
Evidência Científica:
Segundo Junxiu Liu et al. Eur J Epidemiol. 2016, através do presente estudo de coorte prospetivo com 164.681 participantes, foi concluído que o consumo regular de chá verde está associado a um risco significativamente menor de morte por todas as causas, doenças cardiovasculares e cancro.