Habitat e Distribuição:
Nativa da Índia e do Sul dos E.U.A., mas distribuída no Oceano Índico, de Madagáscar à Indonésia, na Austrália e África do Sul. Prefere regiões tropicais e subtropicais pantanosas e margens dos rios.
Partes Utilizadas:
Partes aéreas.
Constituintes:
Saponósidos triterpénicos (asiaticósido e madecassósido) em que as geninas (ácido asiático e ácido madecássico) estão esterificadas por um trissacárido, óleo essencial, taninos, alcaloide (hidrocotilina), esteróis, heterósidos flavonois e poliinas. A F.P. 9 refere que deve conter, no mínimo, 6,0% de derivados triterpénicos totais, expressos em asiaticósido (C48 H78 O19), calculado em relação ao fármaco seco.
Utilizações:
Externamente, em dermatoses diversas, acelera a cicatrização de feridas superficiais, em queimaduras ligeiras e úlceras das pernas de origem venosa. Internamente como antidepressivo e como venotónico na celulite.
Na Medicina Ayurveda é utilizada como tónico cerebral, melhorando a função cognitiva.
Contraindicações:
Devido à sua ação emenagoga (estimulante da menstruação), não pode ser tomada durante a gravidez.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Pode originar dermatites de contacto.
Formas de Administração e Posologia:
Tintura (1.10): 50 gotas. 3 vezes por dia.
Comprimidos: 1 a 2 g por dia.
Evidência Científica:
Segundo J P Pointel et al. Angiology. 1987, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído ter havido uma diferença significativa a favor do extrato de Centelha asiática nos sintomas de peso nos membros inferiores e edema. Além disso, a distensibilidade venosa melhorou no grupo extrato Centelha asiática, mas agravou no grupo placebo.