Habitat e Distribuição:
Árvore originária do Sudoeste da Europa (Cáucaso) e Norte da Grécia. Prefere solos secos e está muito difundida nas regiões temperadas. Muito cultivada em Portugal como árvore ornamental.
Partes Utilizadas:
Sementes (castanha-da-índia).
Constituintes:
Flavonoides (8 a 28%) hidoxicumarinas (esculina); saponósidos triterpénicos 10% (escina); taninos catéquicos; fitosteróis (sitosterol, estigmasterol, campesterol), pectina, mucilagem, óleo gordo e glúcidos (arnido) 40 a 50%.
Utilizações:
É uma das principais plantas para o tratamento da insuficiência venosa crónica (IVC), doença que origina como principais sintomas as varizes, flebites, dores/inchaço nas pernas após muito tempo em pé ou sentado, edema dos tornozelos e prurido. No caso de IVC mais avançada deve optar-se pela aplicação simultânea de meias de compressão, rutina, picnogenol e drenagem linfática. Nas hemorroidas (dilatação das veias do intestino, normalmente do cólon descendente, sigmoide e reto, agravada por uma compressão na veia porta que está ligada ao fígado) deve ser conjugada com plantas que melhoram o funcionamento hepático como o Borututu, Alcachofra, Cardo-Mariano ou Rábano Negro.

Contraindicações:
Gravidez, aleitação. Tratamentos com anticoagulantes.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Os taninos contidos nas sementes e folhas podem originar irritação gástrica. O esculósido pode produzir dermatites de contacto.
Formas de Administração e Posologia:
Tintura (1.10): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.
Extrato seco (5.1): 200 a 600 mg por dia (deve estar ajustado entre 16 a 20% de escina anidra).
Uso externo.
Pomadas, creme ou gel com 20% de extrato fluido.
Evidência Científica:
Segundo B Ottillinger e K Greeske; BMC Cardiovasc Disord. 2001, através do presente ensaio clínico, foi concluído que o Castanheiro-da-Índia pode constituir-se como uma terapia adequada e protetora durante os estágios iniciais da insuficiência venosa crónica, sendo que em estágios posteriores mais graves, a terapia de compressão é indicada.