Canela (Cinnamomum verum Presl.)

Habitat e Distribuição:

Árvore originária do Ceilão e da Índia, foi depois introduzida nas ilhas do Oceano Índico e no Sudoeste Índico e Asiático, continuando o maior exportador a ser o Sri Lanka.

Partes Utilizadas:

Cascas dos ramos novos privadas do súber e do parênquima subjacente. Óleo essencial.

Constituintes:

Óleo essencial (1,2 a 2,5%), segundo a F.P. 9, deve conter, no mínimo 12 mg/kg; tem aldeído cinâmico (65 a 80%), eugenol (4 a 10%), acetato de cinamilo, cineol, linalol, cariofileno (cerca de 2% de cada), mono e sesquiterpenos; diterpenos; glúcidos, mucilagens, proantocianidinas oligoméricas e taninos.

Utilizações:

Tratamento da diabetes, prevenindo a neuropatia e a retinopatia diabética. Coriza e síndromas gripais acompanhados de inflamação da orofaringe e das vias respiratórias, como antibacteriano.

Canela

Contraindicações:

Não utilizar em casos de úlcera gástrica ou duodenal, nem durante a gravidez.

Formas de Administração e Posologia:

Pó: 2 a 4 g por dia.

Infusão: 0,5 a 1 g por chávena, 3 chávenas por dia antes das refeições.

Tintura (1:5): 50 a 100 gotas, 1 a 2 vezes por dia.

Evidência Científica:

Segundo Alam Khan et al. Diabetes Care. 2003, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a ingestão de canela reduz a glicose sérica, triglicerídeos, colesterol LDL e colesterol total em pessoas com diabetes tipo 2, sugerindo que a inclusão de canela na alimentação de pessoas com diabetes tipo 2, pode reduzir fatores de risco associados à diabetes e doenças cardiovasculares.

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