Calêndula

Calêndula (Calendula officinallis L.)

Habitat e Distribuição:

Planta aromática anual, é oriunda da região mediterrânica, encontrando-se amplamente distribuída em todo o mundo como planta ornamental, sendo extensamente plantada em canteiros e jardins.

Partes Utilizadas:

O fitoterápico é constituído pelas inflorescências ou capítulos inteiros, ou também pelos flósculos isolados. Em menor medida, usam-se as folhas.

Constituintes:

Pigmentos carotenoides e flavónicos, polissacáridos, princípios amargos, saponinas e óleo essencial.

Utilizações:

Ação cicatrizante e anti-inflamatória, estimulando a regeneração da pele e diminuindo a formação de cicatrizes. É por isso indicada em aplicação externa para vários problemas dermatológicos tais como feridas, queimaduras, ulcerações, eczemas, irritações, picadas, frúnculos, urticárias, fungos, acne e quistos sebáceos. Utiliza-se por via oral em patologias inflamatórias da mucosa oral e faríngea. Ajuda a regular o ciclo menstrual. Tratamento do hirsutismo.

Calêndula

Contraindicações:

Deve ser evitada durante a gravidez e aleitamento. O contacto com a planta fresca pode causar irritação.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Nas doses usuais não foram relatados efeitos adversos nem tóxicos.

Formas de Administração e Posologia:

Infusão: 1 colher de sopa por chávena, 2 a 3 chávenas por dia.

Tintura (1:5): 0,3 a 1,2 ml, 3 vezes ao dia.

Via externa: pode-se empregar a decocção de calêndula para lavagens ou compressas, em óleos, loções ou cremes.

Evidência Científica:

Segundo Giana Silveira Giostri  et al. Tissue Barriers. 2022, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a cicatrização de feridas agudas da mão e dedos com extrato de Calendula officinalis L., levou a uma epitelização mais rápida.

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Segundo P Pommier et al. J Clin Oncol. 2004, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado foi concluído que, em pacientes submetidos a radioterapia para cancro da mama, a ocorrência de dermatite aguda de grau 2 ou superior, foi significativamente menor com o uso de calêndula do que com trolamina. Além disso, os pacientes que receberam calêndula tiveram interrupções menos frequentes da radioterapia e reduziram significativamente a dor induzida pela radiação.

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