História:
Originária do Irão e considerada a rainha das flores desde tempos ancestrais, a rosa damascena foi trazida para a Europa no século XIV por cavaleiros que voltavam das Cruzadas, sendo que a extração do seu óleo essencial já se fazia desde o século VII.
Compostos Terapêuticos:
Citronelol (16,0 a 35,9%), geraniol (15,7 a 25,7%), alcenos e alcanos (19,0 a 24,5%), nerol (3,7 a 8,7%), metil eugenol (0,5 a 3,3%), linalol (0,4 a 3,1%), acetato de citronelila (0,4 a 2,2%), etanol (0,01 a 2,2%), álcool fenetílico (1,0 a 1,9%), farnesol (0 a 1,5%), β-cariofileno (0,5 a 1,2%), eugenol (0,5 a 1,2%), acetato de geranil (0,2 a 1,0%).
Principais Indicações:
Sedativo, indicado na ansiedade, stress, tensão nervosa e insónia; antidepressivo; vasorelaxante e hipotensor; afrodisíaco; analgésico e anti-inflamatório; antiasmático, broncodilatador, antitussico; estimula a diferenciação dos queratinócitos; inibe a P. acnes.
Segurança:
Com base num conteúdo de metil eugenol de 3.3%, é recomendada uma diluição máxima de 0.6% para uso dérmico.
Evidência Científica:
Segundo Ali Bikmoradi et al. J Complement Integr Med. 2021, através do presente ensaio clínico randomizado, simples cego e controlado por placebo, foi concluído que a rosa damascena, em aromaterapia, pode diminuir significativamente os níveis de stress e ansiedade e melhorar os parâmetros hemodinâmicos em pacientes submetidos a angiografia coronária.
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Segundo Bahareh Mahdood et al. J Perianesth Nurs. 2022, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a rosa damascena, em aromaterapia, é eficaz na redução do estado de ansiedade e na melhoria da qualidade do sono.