História:
Durante os séculos XVI e XVII, árvores de Cinnamomum camphora originárias da China, foram introduzidas em Madagascar. Inicialmente a espécie produzia altas concentrações de cânfora, mas sob o clima e solos de Madagascar, veio a sofrer uma mutação e perdeu qualquer capacidade de produzir este composto químico, passando a produzir eucaliptol (1,8-cineol) e dando assim origem à Ravintsara.
Compostos Terapêuticos:
1,8-cineol (56,7 a 63,7%), sabineno (11,4 a 14,0%), α-terpineol (6,9 a 8,3%), α-pineno (3,7 a 4,6%), β-pineno (2,7 a 3,3%), terpinen-4-ol (1,6 a 2,4%), ρ-cimeno (0,9 a 1,8%), α-cariofileno (0,4 a 1,7%), β-cariofileno (0,1 a 1,3%), β-mirceno (0,6 a 1,2%).
Principais Indicações:
Antiviral, antibacteriano e antifúngico; imunoestimulante e expetorante, sendo indicado na gripe, bronquite, sinusite e outras doenças respiratórias; analgésico e anti-inflamatório, melhorando dores reumáticas, musculares e articulares.
Segurança:
Não usar em crianças pequenas. Óleos essenciais ricos em 1,8-cineol, podem causar problemas respiratórios e ao nível do SNC (sistema nervoso central) em crianças pequenas.
Evidência Científica:
Segundo B K Dutta et al. Mycoses. 2007, o óleo essencial de Ravintsara apresentou maior atividade anti Candida albicans do que os antibióticos Miconazol e Clotrimazol.