História:
Conhecido por ser o perfume preferido dos hippies durante os anos 60, a história do patchouli remonta à era vitoriana, quando bens exóticos de terras distantes eram importados para a Europa embalados com flores de patchouli como forma de afastar as traças durante as viagens. Dessa forma, o patchouli e o seu aroma característico a terra ficou para sempre associando ao luxo e ao mistério.
Compostos Terapêuticos:
Álcool de patchouli (28,2 a 32,7%), α-bulneseno (15,8 a 18,8%), α-guaiene (13,5 a 14,6%), seichelense (até 9,0%), γ-patchoulene (até 6,7%), α-patchoulene (4,5 a 5,7%), β-cariofileno (3,1 a 4,2%), aromadendreno (até 3,7%), β-patchoulene (2,0 a 3,4%), pogostol (até 2,4%), alo-aromadendreno (até 2,4%), δ-cadineno (até 2,4%).
Principais Indicações:
Sedativo e calmante, sendo útil na tensão nervosa, ansiedade e outras queixas relacionadas com o stress; estimula a produção de serotonina e dopamina, ajudando a melhorar a depressão; regenera a pele e previne a queda do cabelo; ação antifúngica, indicado no pé de atleta.
Segurança:
Pode inibir a coagulação sanguínea. Risco de interação com medicação anticoagulante.
Evidência Científica:
Segundo Ken Ito et al. Tradit Complement Med. 2015, a inalação de óleo essencial de pogostemon cablin produz um efeito sedativo.
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Segundo Puji Astuti et al. Pharmaceuticals (Basel). 2022, o óleo essencial de patchouli melhora a depressão através da elevação dos níveis de dopamina.