História:
Os orégãos foram considerados um bem precioso desde há 3000 a.C. durante o Império Assírio, sendo que na Grécia e Roma Antigas eram uma das plantas mais utilizadas para fins medicinais, com o médico grego Hipócrates (460-370 a.C.), considerado o pai da medicina Ocidental, a fazer referência ao seu uso nas doenças respiratórias e problemas gastrointestinais.
Compostos Terapêuticos:
Carvacrol (61,6 a 83,4%), p-cimeno (4,9 a 9,7%), γ-terpineno (3,8 a 8,2%), timol (até 4,4%), β-cariofileno (1,4 a 2,5%), α-pineno (0,5 a 2,2%), β-mirceno (até1,9%), α-Terpinene (0,8 a 1,4%).
Principais Indicações:
O carvacrol e o timol são antibacterianos e antifúngicos; anti-séptico das vias urinárias; combate parasitas intestinais.
Segurança:
Não usar durante a gravidez (risco de embriotoxicidade), aleitação ou em crianças menores de 2 anos. Risco moderado de irritação das membranas mucosas. Pode inibir a coagulação sanguínea. Risco de interação com medicação anticoagulante. Para uso dérmico é recomendada uma diluição máxima de 1.1%. Não usar topicamente em pessoas com pele hipersensível ou danificada.
Evidência Científica:
Segundo M Karaman et al. J Appl Microbiol. 2017, através do presente estudo foi concluído que as cepas mais suscetíveis ao óleo essencial de orégãos foram a Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans.