História:
No final do século XVII, Anne Marie Orsini, duquesa de Bracciano e princesa da cidade de Nerola na Itália, introduziu a essência das flores de laranjeira amarga como aroma da moda, usando-a para perfumar a sua roupa e o banho. Desde então, o termo neroli passou a drt utilizado para descrever esta fragrância.
Compostos Terapêuticos:
Linalol (43,7 a 54,3%), limoneno (6,0 a 10,2%), acetato de linalila (3,5 a 8,6%), β-ocimeno (4,6 a 5,8%), α-terpineol (3,9 a 5,8%), β-pineno (3,5 a 5,3%), acetato de geranil (3,4 a 4,1%), nerolidol (1,3 a 4,0%), geraniol (2,8 a 3,6%), farnesol (1,6 a 3,2%), acetato de neril (1,7 a 2,1%), β-mirceno (1,4 a 2,1%), sabineno (0,4 a 1,6%), nerol (1,1 a 1,3%), β-ocimeno (0,7 a 1,0%).
Principais Indicações:
Ação ansiolítica, aumenta os níveis de serotonina e reduz o cortisol, sendo indicado no stress, ansiedade, depressão e insónia; reduz a resposta cardiovascular ao stress; melhora os afrontamentos na menopausa; efeito rejuvenescedor sobre a pele, ajudando a reduzir rugas, cicatrizes e estrias.
Segurança:
Não é considerado fototóxico. Assim, o óleo essencial de Neroli não possui precauções especiais de segurança.
Evidência Científica:
Segundo Farhad Moslemi et al. J Altern Complement Med. 2019, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o óleo essencial de neroli pode ser uma intervenção segura e eficiente para reduzir a ansiedade em pacientes com síndrome coronariana aguda.
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Segundo Seo Yeon Choi et al. Evid Based Complement Alternat Med. 2014, o óleo essencial de neroli ajuda a aliviar os sintomas da menopausa, a aumentar o desejo sexual e a reduzir a pressão arterial em mulheres na pós-menopausa.