História:
Nativa da região do Mediterrâneo, na mitologia grega a murta simboliza pureza, amor e beleza, atributos da deusa do amor Afrodite, sendo que na Grécia Antiga era comum usar-se coroas de folhas de murta em casamentos e banquetes.
Compostos Terapêuticos:
1,8-cineol (34,3%), a-pineno (24,8%), acetato de mirtenila (13,7%), limoneno (10,7%), a-terpineol (4,0%), acetato de geranilo (2,8%), linalol (2,3%), metil eugenol (1,0%), estragol (0,2%).
Principais Indicações:
Utilizada tradicionalmente em doenças das vias respiratórias (bronquites, gripes) e das vias urinárias (cistites, pielonefrites, uretrites). Externamente, é usada no tratamento de feridas, vaginites e nas lesões provocadas pela psoríase.
Segurança:
Não usar em crianças pequenas. Óleos essenciais ricos em 1,8-cineol, podem causar problemas respiratórios e ao nível do SNC (sistema nervoso central) em crianças pequenas. Com base num conteúdo de metil eugenol de 1.0% e de estragol de 0.2%, é recomendada uma diluição máxima de 1.9% para uso dérmico.
Nota: a murta vermelha ct. cineol deve ser favorecida em relação à murta verde ct. a-pineno, pois esta pode conter uma % mais elevada de metil eugenol e estragol (metil chavicol).
Evidência Científica:
Segundo Stephanie Leigh-de Rapper et al. Antibiotics (Basel). 2021, o óleo essencial de murta em combinação com o óleo essencial de tea tree demonstrou atividade antimicrobiana, indicando poder ser uma alternativa promissora nas infeções do trato respiratório.
