Milefólio ct. chamazuleno (Achillea millefolium L.)

História:

O seu nome botânico “Achillea” deriva do nome Aquiles, herói grego aluno de Quíron, o centauro famoso devido ao seu conhecimento sobre plantas medicinais, acreditando-se que Aquiles beneficiava dos poderes do milefólio desde o nascimento, devido à sua mãe o ter banhado numa infusão desta planta para que se tornasse invencível. Ao liderar os gregos contra Troia, Aquiles utilizava o milefólio para estancar o sangue dos ferimentos dos seus guerreiros.

Compostos Terapêuticos:

Sabineno (26,2%), chamazuleno (19,7%), β-mirceno (7,0%), germacreno D (6,2%), β-pineno (4,6%), cânfora (3,3%), canfeno (3,2%), β-cariofileno (2,5%), β-felandreno (2,0%), α-pineno (2,0%), borneol (1,9%), β-tujona (1,8%), acetato de bornila (1,7%), γ-terpineno (1,7%), 1,8-cineol (1,5%), β-tujona (1,1%), limoneno (1,0%).

Milefólio

Principais Indicações:

Cicatrizante e regenerador celular, útil em feridas e queimaduras da pele; anti-inflamatório, sendo indicado no reumatismo, artrite e lesões musculares.

Segurança:

Risco de interação com medicamentos metabolizados pelo CYP2D6. Para uso dérmico é recomendada uma diluição máxima de 8.6%. 

Evidência Científica:

Segundo Ensiyeh Jenabi e Bita Fereidoony; J Pediatr Adolesc Gynecol. 2015, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o milefólio é eficaz a diminuir a intensidade da dor na dismenorreia primária.

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Segundo Zahra Ghobadian et al. Med Arch. 2015, o milefólio aumenta a proliferação e a estimulação dos fibroblastos dérmicos, indicando que pode ter propriedades cicatrizantes.

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