Louro

Louro folhas (Laurus nobilis L.)

História:

Nativo do sul da Europa e do Médio Oriente, o louro foi tradicionalmente utilizado para tecer grinaldas e coroas que eram símbolos de vitória nos eventos desportivos da Grécia Antiga. Também na Roma antiga, César usava uma coroa de louros após cada vitória em batalha. Atualmente, o louro continua a ser sinónimo de conquista, sendo um laureado aquele a quem um prémio ou distinção é concedida, dizendo-se uma figura coroada de louros.

Compostos Terapêuticos:

1,8-cineol (38,1 a 43,5%), α-pineno (7,1 a 15,9%), acetato de α-terpinila (4,5 a 7,0%), linalol (6,2 a 6,5%), β-pineno (4,9 a 6,5%), sabineno (4,5 a 6,5%), metil eugenol (1,4 a 3,8%), eugenol (1,2 a 3,0%), canfeno (0,7 a 2,9%), acetato de linalila (0,4 a 2,7%), acetato de bornila (0,4 a 2,3%), terpinen-4-ol (2,1 a 2,2%), α-terpineol (0,9 a 1,9%), β-mirceno (0,7 a 1,5%), borneol (0,1 a 1,5%), β-cariofileno (0,1 a 1,5%), terpinoleno (0,1 a 1,1%).

Louro

Principais Indicações:

Analgésico, antinociceptivo, anti-inflamatório, expetorante, antiviral, anti-hipertensivo, sedativo.

Segurança:

Não usar em crianças pequenas. Óleos essenciais ricos em 1,8-cineol, podem causar problemas respiratórios e ao nível do SNC (sistema nervoso central) em crianças pequenas. Para uso dérmico é recomendada uma diluição máxima de 0.5%. Não usar topicamente em pessoas com pele hipersensível ou danificada. Não usar na água do banho mesmo que solubilizado/diluído.

Nota: por poder conter até 3.8% de metil eugenol, é recomendado o seu uso de forma moderada.

Evidência Científica:

Segundo C Chbili et al. Arch Ital Biol. 2022, o consumo de Laurus nobilis diminuiu significativamente a concentração de cortisol plasmático, o que significa um possível efeito positivo na redução do risco de doenças relacionadas com o stress.

Leave a Comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *