História:
Originária das encostas dos Himalaias e da Pérsia, é utilizada pelos egípcios desde o início do 1º milênio a.C. para perfumar a água do banho e as estátuas dos seus deuses, sendo nessa época também utilizada na China para perfumar o chá preto, especialidade reservada aos imperadores. Já durante a dinastia Tang, o jasmim tornou-se um perfume bastante apreciado pelos nobres chineses. Na Europa, é bastante associada à Virgem Maria, sendo frequentemente encontrada em muitas cenas cristãs do Renascimento.
Compostos Terapêuticos:
Acetato de benzila (15 a 24,5%), benzoato de benzila (8 a 20%), fitol (7,0 a 12,5%), esqualeno 2,3-óxido (5,8 a 12,0%), isofitol (5,0 a 8,0%), acetato de fitila (3,5 a 7,0%), linalol (3,0 a 6,5%), esqualeno (2,5 a 6,0%), geranil linalol (2,5 a 5,0%), indol (0,7 a 3,5%), jasmona (1,5 a 3,3%), eugenol (1,1 a 3,0%), metil jasmonato (0,2 a 1,3%), jasmolactona (0,3 a 1,2%), benzoato de metila (0,2 a 1,0%).
Principais Indicações:
Antidepressivo; afrodisíaco; antioxidante; antibacteriano (incluindo P. acnes); antisséptico; anti-inflamatório; regenerador; cicatrizante; antiespasmódico.
Segurança:
Para uso dérmico é recomendada uma diluição máxima de 0.7%. Pode causar reações alérgicas em algumas pessoas.
Nota: as flores de Jasmim não podem ser efetivamente destiladas a vapor, sendo a extração feita através de solventes voláteis para criar um absoluto altamente concentrado.
Evidência Científica:
Segundo Tapanee Hongratanaworakit et al. Nat Prod Commun. 2010, os resultados do presente ensaio clínico fornecem evidências para o uso do óleo essencial de jasmim, no alívio da depressão e melhoria do humor em humanos.