História:
Tendo o seu nome origem na palavra hebraica ezob, que significa “planta sagrada”, o hissopo é mencionado diversas vezes na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento. No livro de Levítico, Deus ordenou que se usasse hissopo na limpeza cerimonial de pessoas e casas.
Compostos Terapêuticos:
Linalol (48,0 a 51,7%), 1,8-cineol (12,3 a 14,9%), limoneno (5,0 a 6,0%), γ-pineno (2,9 a 3,3%), óxido de cariofileno (1,7 a 3,2%), α-pineno (2,2 a 2,5%), canfeno (1,7 a 2,0%), β-mirceno (1,3 a 1,7%), isopinocanfona (1,0 a 1,5%), β-bourbonene (1,0 a 1,2%), sabineno (0,8 a 1,0%), pinocamfona (0,5 a 1,0%).
Principais Indicações:
Expetorante e mucolítico, muito utilizado em constipações, gripes, sinusites, bronquites e asma; dispepsias hipossecretoras e flatulência; anti-inflamatório, indicado nas dores musculares e articulares. Historicamente associado à limpeza e purificação.
Segurança:
Não usar em crianças pequenas. Óleos essenciais ricos em 1,8-cineol, podem causar problemas respiratórios e ao nível do SNC (sistema nervoso central) em crianças pequenas.
Nota: é fundamental assegurar que o óleo essencial de hissopo possui o nome botânico Hyssopus officinalis var. decumbens que contém menos de 1% de pinocanfona.
Evidência Científica:
Segundo C Koch et al. Phytomedicine. 2008, o óleo essencial de hissopo pode ser um tratamento promissor de aplicação tópica contra o vírus Herpes Simples Tipo 2.
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Segundo S Gollapudi et al. Biochem Biophys Res Commun. 1995, o polissacarídeo MAR-10 isolado do extrato de Hyssopus officinalis, contém forte atividade anti-HIV-1, podendo ser útil no tratamento de pacientes com infeção pelo HIV-1.