História:
No século XIV, o custo do gengibre era semelhante ao de uma ovelha graças ao seu uso generalizado como tónico para tratar diferentes doenças, acreditando-se que na Índia e China o gengibre é utilizado para fins medicinais há mais de 5.000 anos.
Compostos Terapêuticos:
Zingibereno (40,2%), ar-curcumeno (17,1%), β-sesquifelandreno (7,3%), β-bisaboleno (6,0%), canfeno (4,5%), β-felandreno (3,4%), borneol (2,8%), 1,8-cineol (1,7%), α-pineno (1,4%), 2-undecanona (1,4%).


Principais Indicações:
Ação antiemética, muito utilizado na profilaxia de náuseas e vómitos de diversas etiologias; estimulante das secreções digestivas, indicado na dispepsia; ação anti-inflamatória, melhorando dores reumáticas e musculares; a nivel psicológico é indicado na fadiga, letargia e apatia.
Segurança:
Os efeitos fototóxicos de baixo nível do óleo essencial de gengibre não são considerados significativos.
Evidência Científica:
Segundo Seda Pehlivan e Ayfer Karadakovan; Jpn J Nurs Sci. 2019, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que a massagem de aromaterapia com óleo essencial de gengibre e alecrim realizada em pacientes idosos com osteoartrite do joelho, reduziu a dor e melhorou o estado funcional e a qualidade de vida.
*
Segundo Wolfgang Marx et al. Nutrients. 2017, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a suplementação com gengibre está associada a uma redução das náuseas induzidas pela quimioterapia e fadiga relacionada com o cancro.