Gálbano

Gálbano (Ferula galbaniflua Boiss. & Buhse)

História:

O gálbano possui uma longa e rica história, havendo registos do seu uso desde a Mesopotâmia, um dos berços da civilização, ao Antigo Egito onde era utilizado no processo de embalsamento. O gálbano é ainda mencionado na Bíblia como fazendo parte do incenso sagrado.

Disse ainda o Senhor a Moisés: “Junta as seguintes essências: bálsamo, ônica, gálba­no e incenso puro, todos em quantidades iguais” (Êxodo 30:34)

“Não façam nenhum outro incenso com a mesma composição para uso pessoal; considerem-no sagrado, reservado para o Senhor” (Êxodo 30:37)

Compostos Terapêuticos:

β-pineno (45,1 a 58,8%), δ-3-careno (2,0 a 12,1%), α-pineno (5,7 a 12,0%), sabineno (até 6,4%), β-mirceno (até 4,6%), limoneno (2,7 a 4,0%), γ-elemene (até 2,4%), 1,3,5-undecatrieno (1,6 a 1,8%), β-ocimeno (até 1,2%).

Gálbano

Principais Indicações:

Ação anti-inflamatória, antissética e cicatrizante, sendo indicado no tratamento de feridas e outros problemas da pele; expetorante e descongestionante nasal, muito utilizado no alívio da asma, bronquite e excesso de muco; calmante e relaxante, melhorando a ansiedade e a tensão nervosa. 

Segurança:

O óleo essencial de Gálbano não possui precauções especiais de segurança.

Evidência Científica:

Segundo Elizabeth A Mazzio e Karam F A Soliman; Phytother Res. 2010, no presente estudo foram examinadas e classificadas 264 plantas medicinais chinesas e egípcias quanto à sua ação anticancerigena contra o neuroblastoma in vitro, sendo as mais potentes a Ferula galbaniflua, a Lithospermum erythrorhizon e a Trillium pendulum. 

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