História:
A história da utilização do funcho remonta à Roma Antiga e aos seus legionários que o consumiam como forma de se prepararem para a batalha, sendo que o óleo das suas sementes tem vindo a ser utilizado por diferentes culturas pelas suas propriedades medicinais.
Compostos Terapêuticos:
Anetol (58,1 a 92,5%), limoneno (0,2 a 21,0%), fenchone (0,2 a 8,0%), estragol (1,1 a 4,8%), α-pineno (0,1 a 3,4%), α-felandreno (0,1 a 2,0%).
Principais Indicações:
Indicado no tratamento de dispepsias, espasmos e cólicas do tracto gastrointestinal; também utilizado para as vias aéreas superiores como expetorante e antiespasmódico; melhora a síndrome pré-menstrual e os sintomas da menopausa; a nível mental, proporciona coragem e força em face da adversidade.
Segurança:
Não usar durante a gravidez, aleitação ou em crianças menores de 5 anos. Possível interação com medicação anticoagulante. Pode inibir a coagulação sanguínea. Não usar perante doenças estrogénio dependentes. Com base num conteúdo de estragol (metil chavicol) de 4,8%, é recomendada uma diluição máxima de 2.5% para uso dérmico.
Evidência Científica:
Segundo V Modaress Nejad e M Asadipour; East Mediterr Health J. 2006, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que 80% das participantes no grupo funcho e 73% no grupo do ácido mefenâmico, apresentaram alívio completo ou diminuição da dor na dismenorreia.
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Segundo Masumeh Ghazanfarpour et al. J Obstet Gynaecol. 2018, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o funcho é eficaz a melhorar a depressão e a ansiedade em mulheres na menopausa.