Eucalipto

Eucalipto (Eucalyptus radiata Sieber ex DC)

História:

O eucalipto foi introduzido pela primeira vez em Portugal no final do século XVIII por Sir Joseph Banks, botânico britânico que os descobriu na Austrália, sendo que a produção do seu óleo essencial teve início em 1860 perto de Melbourne, no sul da Austrália, tendo este sido rapidamente exportado para a Europa, Ásia e América do Norte.

Compostos Terapêuticos:

1,8-cineol (60,4 a 64,5%), α-terpineol (até 15,2%), piperitol (0,9 a 14,9%), limoneno (5,4 a 6,3%), piperitona (0,4 a 4,7%), geraniol (0,2 a 2,8%), α-pineno (2,0%), β-cariofileno (0,1 a 1,6%), terpinen-4-ol (até 1,5%), β-mirceno (1,1%).

Eucalipto

Principais Indicações:

Constipações, gripes, bronquites, inflamações orofaríngeas, otites e tosse produtiva. O seu efeito mucolítico e expetorante facilita a libertação de mucosidades, enquanto a ação antisséptica ajuda a eliminar bactérias e vírus causadores de infeções. A nível psicológico é indicado na fadiga mental.

Nota: o Eucalyptus radiata está classificado como espécie quase ameaçada de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Segurança:

Não usar em crianças pequenas. Óleos essenciais ricos em 1,8-cineol, podem causar problemas respiratórios e ao nível do SNC (sistema nervoso central) em crianças pequenas. Muito tóxico quando tomado por via oral (nenhum óleo essencial deve ser ingerido sem a orientação de um profissional de saúde devidamente qualificado). Para uso dérmico é recomendada uma diluição máxima de 20%.

Evidência Científica:

Segundo Hasan Ali Karimpour et al. Altern Ther Health Med. 2020, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que a inalação de eucalipto é eficaz na redução da incidência de infeção pulmonar em pacientes sob ventilação assistida.

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