História:
Na Ásia e África, a erva-príncipe é utilizada na culinária e para fins medicinais há milhares de anos, embora a produção comercial do seu óleo essencial só tenha começado no século XVII nas Filipinas, com a sua popularidade atual a ser atribuída a J.F. Jovit, pesquisador do Sri Lanka que iniciou o estudo sobre os seus benefícios para a saúde.
Compostos Terapêuticos:
Geranial (45,1 a 54,5%), neral (30,1 a 36,1%), acetato de geranila (0,1 a 4,0%), geraniol (0,2 a 3,8%), limoneno (0,1 a 3,8%), óxido de cariofileno (até 1,6%), metil-5-hepten-2-ona (0,3 a 1,4%), linalol (0,4 a 1,3%).
Principais Indicações:
Ansiolítico e sedativo, indicado na ansiedade, stress, insónia e tensão muscular induzida pelo stress; exaustão física e mental; atua como um repelente natural de insetos.
Segurança:
Não usar durante a gravidez, aleitação (risco de teratogenicidade) ou em crianças menores de 2 anos. Risco de interação com medicamentos metabolizados pelo CYP2B6. Para uso dérmico é recomendada uma diluição máxima de 0.7%. Não usar topicamente em pessoas com pele hipersensível ou danificada. Não usar na água do banho mesmo que solubilizado/diluído.
Evidência Científica:
Segundo Mohamed Nadjib Boukhatem et al. Libyan J Med. 2014, os resultados do presente estudo indicam que o óleo essencial de erva-príncipe (Cymbopogon citratus) apresenta um notável potencial no tratamento de infeções fúngicas e inflamações cutâneas.